Postagens

Mostrando postagens de maio, 2017

AMOR

Não faz muito que eu pensava que o afeto era força suficiente para mudar o mundo. Afetar e afetar-se. Dar e receber na mesma medida. Hoje não vejo mais sentido em nada que não seja amor. Não o amor de mãe e filho ou o amor romântico. Nem nenhum outro amor que exija reciprocidade. Mas o amor simplesmente, cantado pelos poetas, o amor por todas as coisas e por coisa nenhuma. Apenas o amor, pelas coisas pérfidas ou nulas, como escreveu Drummond. Para mim, amor é quando o coração parece grande demais pro peito e pequeno demais pra alma. É ele que nos faz falar de coração para coração. Escutar e acolher. Sentir a dor do outro sem adoecer. Estar com e estar para. Saber ser quem dá, mas também quem recebe. Pedir perdão, agradecer, amar e perdoar. Não perder nenhuma oportunidade de dizer o quanto gosta de alguém, o quanto sente sua falta, o quanto quer vê-lo bem. É pensar no outro como irmão e irmã nessa jornada que dói e nos transforma na mesma medida. O amor, como eu vejo hoje, é infinito e