Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2013

FILHOS CRESCEM COMO FEIJÕES MÁGICOS

Imagem
Quem é mãe (ou pai) sabe muito bem que filhos não crescem aos pouquinhos. Filhos crescem como feijões mágicos.  Você se dá conta disso em uma única noite, quando o coloca na cama com seu pijama de ursinho favorito e na manhã seguinte aquele pijaminha está pequeno demais. Depois disso, você começa a perceber ao vê-lo dormindo, que ele está quase do tamanho do colchão e deduz que deve ser por isso que fica cada vez mais desconfortável quando ele vem dormir na sua cama. Quando você tem uma filha, ainda mais cedo é surpreendida. Vocês planejaram juntas um lindo aniversário de 8 anos com o tema “corujas”. Uns meses antes da festa ela avisa que resolveu mudar o tema para "Festa do Rock". Pela fresta da porta do quarto, você a espia se olhando no espelho, de frente, de lado, e a flagra dando um breve e analítico tapinha na barriga. Você a vê em dúvida quanto ao que vestir e se surpreende quando ela se oferece para fazer o jantar. Fica emocionada ao ser escolhida para respond

SER MÃE DE DOIS É VIVER EM INTERVALOS

Depois que você tem filhos (sim, no plural), você descobre que o dia não se mede em horas, mas em oportunidades. Quando você era mãe de um, e já reclamava da falta de tempo, terá a chance de descobrir quando (ou se) vier o segundo, que você não sofre mais por pouca coisa. Em algum tempo, você aprende a aproveitar ao máximo as oportunidades. Ele dormiu? Você corre para tomar banho. No meio do seu banho ele acordou? Deixa o cabelo pra lavar depois. Sai enrolada numa toalha, atende o guri. Deita com ele e só acorda às três da manhã pra seguir, zumbi, até algo que pareça sua cama. Três horas depois está em pé, arrumando mochila, lanchinho saudável, vendo que esqueceu de novo de revisar a agenda da pequena no dia anterior e, sim, tinha que ter separado para mandar 45 potinhos de iogurte para o trabalho da escola. O seu café da manhã é mais ou menos entre a primeira criança ir pra escola e a segunda acordar e pedir leite, coisa de 10 minutos, um pouco mais, se der sorte. Ver TV, só depois

UM METRO DE REVOLTA

Delícia quando você sai com seus filhos para almoçar no restaurante/supermercado da cidade. Sozinha com eles, os dois super comportadinhos, todo mundo olhando, dando sorrisinhos, elogiando as crianças e você super confiante, se sentindo uma ótima mãe. De repente, o mais novo tem um chilique, sai correndo com um carrinho na mão driblando prateleiras de vinho. Você, ridícula, correndo atrás achando que consegue controlar as coisas somente com o poder da mente. Pega enfim a criança, a segura no colo, e ela se transforma num mini ogrinho, gritando (berrando!): ME LARGAAA, ME LARGA A-GO-RA! Você, com cara de paisagem, repara olhares de reprovação geral, tenta se convencer que sabe o que está fazendo. Quando, por fim, a criança enlouquecida resolve se livrar de você, nem que seja te mordendo, tamanha a indignação (acreditem se quiser), e você se desvia daquela boquinha minúscula com facilidade, daquelas mãozinhas gordinhas irritadas, e olha por um instante aquele mini ser como se não est