DIA DAS MÃES

Fiquei sabendo pelos meus filhos hoje que domingo é dia das mães. Nem preciso usar o clichê que todo dia é dia da mãe, porque, obviamente, é! Mas de qualquer maneira, é sempre bom que se lembre que presente de verdade é poder ter os filhos por perto e com saúde. É poder abraçar, beijar e fazer sarar os machucados. É ser quem eles chamam quando caem. É receber elogio pelo arroz com feijão. É ver os filhos dormindo em casa, quentinhos e seguros. É receber a primeira cartinha cheia de letras estranhas e que juntas querem dizer eu te amo. Aliás, presente mesmo é ouvir "eu te amo" e poder dizer um "eu também te amo" que chega a doer o coração. Presente mesmo é olhar os filhos dormindo. É se reconhecer. É chorar na apresentação de fim de ano. É não acreditar que aquele sapato não serve mais. É também levantar 10 vezes a noite, capotar na cama, achar maravilhoso ter 10 minutos sozinha no banho e ter companhia no banheiro. Presente é aprender a ter paciência. É descobrir que a vida com filhos tem outro tempo, outro foco, outra cor e outro cheiro. Então, feliz dia para as mães de verdade, essas que ficam acabadas no fim do dia, mas se derretem com um sorriso banguela. Essas que escutam mil vezes por dia seu "nome" e já se acostumaram com o "mãe vem me limpar". As que dormem por último e acordam primeiro. As que levam, buscam, levam, buscam e mesmo exaustas não esquecem o dia do karatê-ballet-inglês. Feliz dia das mães, amigas!

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